Sobre

Visitas guiados pelo património espeleológico, geológico e natural, proporcionando experiências ímpares pelas incríveis paisagens e transformações da Arrábida e das suas grutas ao longo dos tempos geológicos. Viagens pela memória da passagem dos nossos antepassados no território arrabidense e pelas raízes da nossa origem.

Rui Manuel Polido Francisco nasceu em Sesimbra em 1971. Espeleólogo, desde 1999 que participa e lidera explorações que levam à descoberta de dezenas de grutas na Arrábida, entre as quais e de grande relevo, a Gruta do Frade e a Gruta do Meio.

Integra várias expedições internacionais, em Espanha com incursões à Cantábria, em França nas regiões dos Grands Causses, Alpes e Ariége, e também, a convite do DAV Höhlengruppe – Frankfurt am Main, aos Alpes Austríacos durante vários anos.

Em África, realiza também excursões espeleológicas em Cabo Verde, sendo mentor e membro organizador da Expedição Espeleológica “Angola Subterrânea; Planalto da Humpata 2010” (pelo CEAE/LPN), integra o projeto de investigação “PaleoLeba 2019” em Angola, apoiada pela National Geographic, e que envolveu universidades da Alemanha, Portugal e Angola.

Participa e é co-autor em variadas investigações e obras científicas, como as Cartas Arqueológicas de Sesimbra e Setúbal até à vulcano-espeleologia. Ao longo dos anos, contribui enormemente para a revelação do património arqueológico espeleológico da Arrábida, sendo descobridor, por exemplo, do documento escrito mais antigo de Sesimbra, uma tábua epigráfica árabe do séc. X, única em Portugal.

Com a obra “Arrábida Subterrânea”, Rui Francisco revela-nos um novo mundo, guiando-nos pelas profundidades do tempo numa viagem fascinante pela geo-história da Arrábida e pelas 90 grutas que metodicamente estudou e documentou. Com os percursos agora disponíveis somos guiados pela longa história geológica da Arrábida, por dentro e por fora e por lugares onde a raízes da humanidade se cruzam com a vida do planeta.

Todos os percursos são de baixo impacto, percorridos a pé, com grupos constituídos por um número limitado de participantes em respeito pelo espaços vivos que são percorridos.

Os percursos da Arrábida Subterrânea são experiências que religam os participantes à história do planeta e à importância das forças naturais na nossa existência passada e substistência futura, tentando assim contribuir para a sustentabilidade e convivência da sociedade humana com o mundo natural.